DS Automobiles & Michelin Éditions

A arte das viagens elétricas

Paris, 8 de abril, 2025

A DS Automobiles e a Michelin Éditions, duas marcas francesas de renome internacional e parceiras de longa data, uniram-se numa colaboração exclusiva para transformar a experiência das viagens elétricas.

 

Esta visão vanguardista das viagens elétricas é concretizada pela publicação do guia "A Arte da Viagem Elétrica", a 25 de abril de 2025, com prefácio de Mathieu Flonneau, especialista em história urbana, mobilidade e automóvel.

Em 2024, a DS Automobiles acelera a sua transição energética, lançando novos modelos elétricos para complementar a sua gama já 100% eletrificada. Esta mudança é acompanhada por uma visão renovada das viagens: uma oportunidade de explorar, de viver novas experiências e de encarnar a vanguarda francesa. Publicado em março de 2025, o guia "L'art du voyage électrique" propõe trinta percuros elétricos concebidos para a mobilidade elétrica, para conhecer ou redescobrir França em silêncio e serenidade.

 

Desenvolvido em conjunto pelas Edições Michelin e pela DS Automobiles, o livro é uma compilação de informações culturais e práticas adaptadas para viajar num veículo elétrico, com postos de carregamento, mapas, conselhos, paragens gastronómicas, sugestões de atividades desportivas e encontros insólitos.

 

"Esta colaboração única entre a DS Automobiles e as Edições Michelin combina o conhecimento e a serenidade das viagens no centro do projeto e as aspirações de duas empresas francesas.

Com "A Arte da Viagem Elétrica", amplificamos a nossa mensagem e o Nº8, o nosso novo modelo 100% elétrico com uma autonomia até 750 km, convida-nos a explorar destinos e locais de alimentação especiais."

 

Xavier Peugeot, DS Automobiles CEO.

Esta parceria editorial é um símbolo da inovação e do estilo de vida franceses, oferecendo uma nova possiblidade em que o tempo passado a carregar se torna uma pausa gratificante, uma desculpa para outro tipo de descobertas especiais e surpreendentes.

"A Michelin Éditions orgulha-se de partilhar este território inovador com a DS Automobiles, explorando as mais belas viagens por França a bordo do N°8. Esta colaboração redefine a perceção das viagens em veículos elétricos, promovendo um turismo mais sustentável.

 

Esta parceria com a DS Automobiles reforça o nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade, permitindo-nos, juntos, repensar o prazer de viajar na era elétrica."

 

Philippe Orain, Michelin Éditions Travel Guides Director


3 perguntas a Mathieu Flonneau,

historiador, educador-investigador, especialista em mobilidade e automóvel:

1 – Um Guia Michelin Éditions para os automóveis elétricos em parceria com a DS Automobiles. O que é que isso significa para si?

- Mathieu Flonneau: Se recuarmos à origem do automóvel, este era visto como estranho, era motivo de preocupação. Depois, gradualmente, estabeleceu-se e acabou por se tornar uma verdadeira parte da família. Podemos falar da domesticação do automóvel.

 

No que diz respeito à mobilidade eléctrica, a história é parecida: depois de anos de desconfiança, estamos a viver uma época em que o tema dos carros eléctricos atingiu a maturidade. Por conseguinte, o compromisso do fabricante já não é uma aposta, passou a ser uma promessa, visando uma maior responsabilidade ambiental, tranquilidade e segurança.

 

É por isso que a relação entre a DS Automobiles e o Guia Michelin é interessante, porque desde a sua origem (em 1900), a Michelin contribuiu para tornar o automóvel aceitável. O objetivo do guia era tranquilizar os condutores, oferecendo-lhes apoio na estrada, para uma maior segurança.

 

Na DS Automobiles, existe uma lógica de pioneirismo, e a associação com o Guia Michelin é ainda mais interessante, pois foi uma das primeiras representações da condução moderna.

 

 

2 - As viagens elétricas são o caminho a seguir. Como é que isso mudou?

- Mathieu Flonneau: Vivemos atualmente num contexto de hostilidade em relação à estrada e ao aquecimento global. No entanto, existe uma resiliência à estrada, uma forma de empatia. O desafio é que a estrada pode ser pensada de forma diferente, pode ser "amiga do ambiente". A utilização da estrada pode ser limitada, transformada em harmonia com a natureza. Estamos a valorizar o automóvel, não a rejeitá-lo; é uma redescoberta virtuosa.

 

Há muito tempo que oiço críticas, com a estrada a ser tornada arcaica. O sistema rodoviário pode ser contestado, mas não a estrada! A estrada liga pessoas, promove as liberdades individuais. Podemos muito bem falar da legitimidade da estrada e falar de universalismo e humanismo.

3 - Em que medida as viagens de carro elétrico transformam a experiência do turismo na estrada?

Mathieu Flonneau: Eu diria que é uma viagem diferente, mas também um outro tipo de viagem. Uma viagem redesenhada que se torna uma successão de proximidades.

 

O tempo é um luxo, e a necessidade de parar para carregar num carro elétrico coloca o desafio de repensar os destinos. Estamos mais a preparar a viagem. É uma viagem escolhida. Optamos por etapas qualitativas, com a ideia de que a improvisação é possível, mas muito regulada.

 

Há um efeito "café": pára-se e redescobre-se a estrada.

 

Desta forma, voltamos a ligar-nos à própria essência da viagem, voltamos a entrar em contacto com o automobilismo.

 

Isto legitima todo um ecossistema de mobilidade.